O Festival O Sol da Caparica despediu-se este domingo da sua 10.ª edição com a sensação de missão cumprida. Foram quatro dias de música, diversidade e celebração da lusofonia que reuniram mais de 110 mil pessoas no Parque Urbano da Costa da Caparica, confirmando o estatuto do evento como um dos maiores do país.

A última noite voltou a encher o recinto, com 20 mil festivaleiros a vibrarem com os concertos de Bispo, MC PH, Curt Davis, Pikika e Sippinpurpp. O grande fecho coube aos Wet Bed Gang, que transformaram o Palco Sagres numa festa coletiva e deixaram a multidão em delírio até ao último minuto.

No Palco Bandida, a animação esteve garantida com atuações que prolongaram o espírito de celebração até ao final, enquanto no Palco Digital, Os Primos voltaram a arrancar gargalhadas e a lotar o anfiteatro com o seu humor característico.

Além dos grandes concertos, o festival voltou a apostar no já tradicional Dia da Criança, que proporcionou experiências únicas aos mais novos e reforçou o caráter inclusivo do evento.

No total, passaram pelos diferentes palcos mais de 35 artistas, num cartaz que combinou nomes consagrados com talentos emergentes, sempre com a preocupação de oferecer um preço acessível ao público. A diversidade cultural foi uma vez mais a marca do Sol da Caparica, que se prepara já para regressar em 2026, entre 13 e 16 de agosto.

Com o sol a pôr-se todos os dias atrás do Palco Sagres e a criar um cenário único, a edição de 2025 destacou-se também pela segurança, pela organização e pela forma como voltou a transformar Almada num ponto de encontro de gerações e de sonoridades lusófonas.